Archive for July, 2016

Movimento Curdo Lança Declaração sobre a Tentativa de Golpe na Turquia

Sunday, July 17th, 2016

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A organização guarda-chuva do movimento curdo, a Co-Presidência do Concelho Executivo da União das Comunidades do Curdistão (KCK), lançou uma declaração sobre a tentativa de golpe de ontem à noite, na Turquia.


A declaração disse: “Tem havido uma tentativa de golpe por pessoas cuja identidade e propósito ainda não é clara. Esta tentativa veio pouco antes da reunião do conselho militar, onde Recep Tayyip Erdogan teria ido para designar generais próximos a ele para os altos postos do exército. Outra dimensão marcante da tentativa de golpe é que ele vem num momento em que as discussões sobre a política externa do governo do partido fascista AKP estavam ocorrendo”.

Uma tentativa de golpe é a prova da falta de democracia.

Na declaração do KCK, lê-se: “Não importa em que fatores e enfoques políticos internos e externos e por que razões uma luta pelo poder é travada, esse caso não é uma questão de defender ou de ser contra a democracia. Pelo contrário, esta situação é a prova da falta de democracia na Turquia. Tais lutas pelo poder e tentativas de tomada do poder são testemunhadas em países não democráticos, onde um poder autoritário faz tentativas de golpe para derrubar outro poder autoritário, quando as condições são adequadas. Isto foi o que aconteceu na Turquia.

Um golpe foi encenado em 7 de Junho

Um ano atrás, Erdogan e o Palácio Gladio (força secreta de Erdogan), juntamente com o Partido Movimento Nacionalista (MHP), todos os círculos fascistas, poderes militares nacionalistas (Ergenekon) e uma parte do exército deram um golpe. Este foi um golpe palaciano (Erdogan) contra a vontade democrática do povo [que votaram no HDP e deixaram o AKP sem a maioria]. O fascismo do AKP aliou-se com todos os poderes fascistas e com uma parte do exército, incluindo o Chefe de Estado Maior, a fim de suprimir o Movimento de Libertação Curdo e as forças democráticas. O fascismo do AKP enviou o exército a cidades e vilarejos curdos, os fez queimar cidades inteiras e massacrar centenas de civis. Recentemente, aprovou novas leis que deram imunidade às forças do Estado, impedindo julgamentos pelos crimes que cometeram. Desta forma, o AKP tornou-se um governo que legitimou e legalizou a tutela dos militares sobre a política democrática e a sociedade.

Tentativa de golpe de uma facção militar contra outra

Já havia tutela militar na Turquia antes da tentativa de golpe de ontem; o que a torna uma tentativa de golpe de uma facção militar contra a já existente. É por isso que uma parte das forças armadas tomou o lado de Erdogan, porque já existe tutela militar na Turquia.

O fato de que o MHP e círculos nacionalistas chauvinistas tomaram o lado do Palácio Gladio (Erdogan) e seus aliados fascistas revela muito claramente que este não é um incidente de luta entre os que são a favor da democracia e os que são contra ela.

Retratar Erdogan como democrático é perigoso

Retratar Erdogan e a ditadura fascista do AKP como se fossem democráticos após esta tentativa de golpe é uma abordagem ainda mais perigosa do que a própria tentativa de golpe. Retratar a luta pelo poder entre duas forças autoritárias, despóticas e anti-democráticas como uma luta entre defensores e inimigos da democracia servirá apenas para legitimar o governo fascista e despótico existente.

As forças da Democracia não estão em nenhum dos lados

A Turquia não tem um grupo de civis no poder, nem esta é uma luta entre as forças democráticas e golpistas. Esta luta é sobre quem deve conduzir o sistema político atual, que é o inimigo da democracia e do povo curdo. Portanto, as forças da democracia não estão em nenhum dos lados durante estes confrontos.

O golpe contra a democracia é o realizado pelo fascista do AKP

Se houver um golpe contra a democracia, é o realizado pelo governo fascista do AKP. O controle do poder político sobre o poder judicial, a implementação de leis e políticas fascistas através de uma maioria parlamentar, a remoção das imunidades dos parlamentares, a prisão de co-prefeitos, a destituição de co-prefeitos de seus cargos e a prisão de milhares de políticos do HDP e PAD constituem um golpe real. O povo curdo está sob ataques genocidas, fascistas e colonialistas sem precedentes no Curdistão.

AKP afunda a Turquia em confrontos

O que trouxe a Turquia a este estágio foi o governo do AKP, que se transformou em um governo de guerra contra o povo curdo e as forças da democracia. Com seu caráter monista, hegemônico e anti-democrático, manteve a Turquia em caos e conflito. Com a sua guerra contra o povo curdo e as forças da democracia, manteve a Turquia em um estado de guerra civil. A mais recente tentativa de golpe mostra que a Turquia tem de se livrar do governo do fascista AKP e ter um governo democrático. Os recentes acontecimentos tornam urgente para a Turquia democratizar-se e se livrar de seu governo monista, hegemônico e fascista.

Em suma, as forças da democracia devem confrontar a legitimação das políticas do governo fascista do AKP sob o disfarce de democracia e criar uma aliança democrática que realmente iria democratizar a Turquia. Esta tentativa de golpe torna necessário para nós não abrandar a luta contra o fascismo do AKP, mas aprimorá-la, de modo que o caos e os confrontos na Turquia cheguem ao fim e uma nova e democrática Turquia emerja.”

Fonte: Kurdish Question

Tradução: CLAR

Chefe da CIA chama curdos sírios de parceiros, mas rejeita PKK

Saturday, July 16th, 2016

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QAMISHLI – o diretor da CIA, John O. Brennan, disse que os curdos sírios são um parceiro eficaz na luta contra o ISIS, mas que, no entanto, os EUA continuam a ver a Turquia como um parceiro e o PKK como uma organização terrorista.

O chefe da CIA, Brennan, na quarta-feira falou em uma conferência organizada pelo Instituto Brookings sobre os desafios atuais para a CIA e chamou a Turquia de um parceiro contra o ISIS, a despeito de divergências.

“(…) [A Turquia] possui algumas preocupações legítimas sobre terrorismo que tem sido perpetrado contra os cidadãos turcos pelo PKK [Partido dos Trabalhadores do Curdistão], que é uma organização terrorista”, disse o chefe da CIA.


“E eu acho, já que você está aludindo aos curdos sírios na parte norte da Síria que estão também nas fronteiras e tem sido, de fato, um parceiro em alguns dos esforços da coalizão para tentar retirar e destruir ISIL [ISIS] nessa área”, concluiu.

“Os turcos são nossos parceiros muito próximos em várias frentes. Como sabemos, a Turquia tem sido ponto de entrada e saída para muitos membros da ISIL, combatentes estrangeiros e outros que aderiram”, disse o chefe da CIA sobre os milhares de combatentes estrangeiros que cruzaram as fronteiras da Turquia para a Síria desde 2011, o que representa enorme risco de segurança da Europa.

As complexidades da crise síria tem colocado um grande desafio para a agência de inteligência dos EUA. “Devo dizer que, na minha experiência em trabalhar nas questões do Oriente Médio, a Síria é o mais complexo e complicado problema com o qual eu já tive de lidar. Pois há tantos jogadores internos, tantos jogadores externos, tantas metas e objetivos que estão frequentemente em tensão uns com os outros”, disse ele sobre a guerra síria.

No entanto, Brennan disse que, apesar das divergências da Turquia sobre a política dos EUA que é fortemente dependente dos curdos sírios, como um dos lutadores mais eficazes contra o grupo extremista do ISIS, a CIA vai continuar a trabalhar com a Turquia.

“Somos muito abertos e honestos com os turcos quando temos divergências e pensamos que eles deveriam estar fazendo mais. Eles certamente tem manifestado as suas divergências com a gente e desaprovado algumas das iniciativas nas quais o governo dos EUA embarcaram, mas isso é o que os parceiros próximos e aliados fazem, que é ter esse diálogo aberto”, afirmou.

Além disso, o chefe da CIA disse que há muitos debates e até mesmo controvérsias sobre o governo do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.

“No entanto, nós temos uma interação regular com os turcos. Agora existem algumas coisas que estão acontecendo dentro do sistema político turco que estão sujeitas a uma série de debates e até mesmo polêmica, mas eu só vou deixar dito que nós trabalhamos de perto com os turcos”, concluiu.

Reportagem de: Wladimir van Wilgenburg

Fonte: ARA News

Tradução: CLAR

A força Yezidi YBŞ funda sua própria força de segurança “Asayîşa Êzîdxan”

Thursday, July 14th, 2016

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The Ezidi YBŞ force founded their own security forces "Asayîşa Êzîdxan"

A força Yezidi YBŞ funda sua própria força de segurança a “Asayîşa Êzîdxan”.

 

Após graduadas, 13 mulheres Yezidi se juntam às fileiras do YJS

Thursday, July 14th, 2016

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SHENGAL -13 mulheres Êzidî no Monte Shengal graduaram-se no “Mártir Zevin”, organizado pela “Academia mártir Xane Training”. O objetivo das 13 mulheres Êzidî, que se juntaram às fileiras do YJS, é salvar as mulheres sequestradas pelas gangues do ISIS.

Gangues do ISIS atacaram Shengal em 3 de Agosto de 2014. Eles massacraram os residentes e sequestraram milhares de mulheres e crianças para vendê-los como escravos. Após o ataque, a quantidade de mulheres Êzidî que se juntaram às forças de auto-defesa no Monte Shenagl tem aumentado todos os dias. Estas mulheres, que juraram vingar as mulheres e o povo Êzidî, tem lutado contra as gangues, tomando parte na guerra depois de receberem treinamento. 13 mulheres Êzidî no Monte Shengal graduaram-se no “Mártir Zevin”, organizado pela “Academia mártir Xane Training”. Essas mulheres se juntaram à Unidade de Mulheres de Shengal (YJS).

Uma dessas mulheres, Ronahi Rojhat, afirmou que nunca vai esquecer a atrocidade do ISIS. Ronahi notou que ela treinou-se tanto ideológica quanto militarmente como mulher Êzidî. Ronahi disse: “Eu precisava de tal treino para libertar mulheres e crianças que estão presas pelas gangues do ISIS. Nós nunca esqueceremos o massacre que sofremos. Não consigo esquecer os pequenos bebês que foram mortos sem nenhuma razão.” Ronahi afirmou que seu objetivo é salvar as mulheres que estão sendo mantidas em cativeiro pelo ISIS e Ronaji chama a todo o povo Êzidî a se juntarem ao YJS e ao YBS (Unidades de Resistência de Shengal).


Outra combatente, Ekin Álvares, declarou que ela decidiu se juntar à resistência dos Shengal após o massacre. Ela disse: “Nós experimentamos um terrível massacre, não vamos esquecer isso até morrermos. Meu objetivo era me juntar às fileiras YJS e eu fiz. Agora, meu objetivo é resgatar nosso povo mantido em cativeiro e proteger as pessoas Êzidî. Tenho mais confiança em mim mesma após a adesão ao YJS”.

Beritan Cudi, por sua vez, disse: “Todos os jovens Êzidî devem obter este treinamento. O treinamento torna-nos mais fortes. Podemos impedir o nosso inimigo obtendo treinamento. Ninguém pode proteger o povo Êzidî, exceto eles mesmos. Entrei para o YJS para vingar as mulheres e o povo Êzidî.”

Fonte: JinhaNews

Tradução: CLAR

YTÊ as Forças Especiais dos Yazidi

Wednesday, July 13th, 2016

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As forças do YBŞ da etnia Ezidi ou Yazidi apoiados pelos curdos do PKK e pelo YPG fundaram seu próprio grupo de forças especiais o Special Forces of Ezidkhan (YTÊ) em Shingal.

Os Yazidi sofreram um genocídio nas mãos do ISIS nos últimos anos sendo resgatados pelas forças do YPG. Agora apoiados pelos curdos e seu projeto de Confederalismo Democrático os Yazidi formam uma força de resistência contra o genocídio em andamento.

DOE PARA A EQUIPE DE PARAMÉDICOS DE ROJAVA

Wednesday, July 13th, 2016

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Este é um exemplo de um IFAK (kit individual de primeiros socorros) com o qual a Equipe de Médicos de Combate (Combat Medics Team) tem treinado e equipado soldados da linha de frente em Rojava. Com eles, soldados feridos podem ser estabilizados para serem levados a um hospital. A equipe já treinou, até agora, 150 tropas equipadas com eles e tem planos para muitos mais.

Se quiser doar para este projeto, por favor enviam fundos via Paypal para: Alex@Liveconstant.Com

TURQUIA INJUSTIFICADAMENTE MATOU 130 PESSOAS NO SUDESTE CURDO: Human Rights Watch

Wednesday, July 13th, 2016

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Cizre – O governo turco está bloqueando o acesso a investigações independentes sobre alegados abusos em massa contra civis em toda a região curda no sudeste da Turquia, disse o Human Rights Watch hoje. Os supostos abusos incluem assassinatos ilegais de civis, deslocamento forçado em massa de civis e destruição ilegal generalizada da propriedade privada. Além disso, o relatório confirma que as forças de segurança turcas dispararam contra civis que carregavam bandeiras brancas nas ruas.

“O governo deve imediatamente conceder ao Escritório das Nações Unidas do Alto Comissariado para os Direitos Humanos permissão para entrar na área e investigar de acordo com seus padrões”, disse o HRW.

Desde julho de 2015, com a quebra do processo de paz para encerrar o conflito de décadas entre o Estado turco e o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), a violência e os confrontos armados na região sudeste tem aumentado. Desde agosto, durante as operações de segurança, as autoridades impuseram toque de recolher em 22 cidades e bairros, impedindo organizações não governamentais, jornalistas e advogados de examinar essas operações ou quaisquer abusos resultantes pelas forças de segurança ou grupos armados.


Segundo a HRW, as autoridades bloquearam grupos de direitos – incluindo o Human Rights Watch, a Anistia Internacional e o Physicians for Human Rights – de tentar documentar abusos, mesmo após o toque de recolher e operações terminarem.

“O bloqueio efetivo do governo turco sobre áreas do sudeste alimentam preocupações de um grande encobrimento”, disse Emma Sinclair-Webb, pesquisadora sênior do Human Rights Watch da Turquia. “O governo turco deve dar à ONU e a grupos não-governamentais acesso imediato à região para documentar o que está acontecendo lá.”

A maioria das mortes, destruição e deslocamento em massa ocorreram em nove cidades, incluindo Cizre. Mais de 355.000 pessoas foram temporariamente deslocadas dentro das cidades, para outras cidades e vilas próximas, ou para outras regiões da Turquia. Pelo menos 338 civis foram mortos em locais onde os confrontos eclodiram entre as forças de segurança e as Unidades de Protecção Civil (YPS) ligada ao PKK, disse a HRW.

Além disso, uma lista de mortos compilada por advogados de Cizre mostrou que 66 civis, incluindo 11 crianças, foram mortos por tiros ou morteiros nas operações entre 14 de dezembro e 22 de fevereiro de 2015. “A informação disponível indica também que as forças de segurança cercaram três edifícios e realizaram o injustificado assassinato de cerca de 130 pessoas – as quais eram civis desarmados e combatentes feridos – presos nos estabelecimentos“, disse ao HRW.

Em 25 de dezembro, em uma área de Sur onde nenhuma barricada foi erguida e não há grupos armados operando, os membros das forças de segurança mataram com tiros um bebê de 3 meses de idade, Miray İnce, e seu bisavô de 82 anos, Ramazan İnce, disseram parentes das vítimas ao Human Rights Watch. “Quando a bebê Miray, neta do meu irmão Hasan, foi carregada por sua tia para descer as escadas do pátio, foram alvejados da colina oposta, onde os militares haviam colocado atiradores e veículos blindados. Miray foi atingida por uma bala”, Abdurrahman İnce (61) disse ao HRW.

“Relatos confiáveis de que forças de segurança turcas estão deliberadamente assassinando civis, incluindo crianças, quando eles estão carregando bandeiras brancas ou presos em prédios precisa fazer soar fortes alarmes”, disse Sinclair-Webb. “O promotor em Cizre deve conduzir uma investigação completa, eficaz, independente capaz de proporcionar justiça para as vítimas.”

Reportagem de: Wladimir van Wilgenburg

Fonte: ARA News

Tradução: CLAR

REBELDES SÍRIOS CONTRA-ATACAM EM ALEPPO E RECUPERAM DISTRITO CHAVE DAS TROPAS DO REGIME

Wednesday, July 13th, 2016

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ALEPPO – na terça-feira, combatentes rebeldes sírios lançaram uma ofensiva contra as forças pró-regime na cidade de Aleppo, norte da Síria, e recuperaram um distrito chave.

Rebeldes da coalizão Aleppo Conquest [Fateh Halab] atacaram fortificações da forças pró-regime no norte de Aleppo e retomaram o distrito de Bani Zaid.

Falando ao ARA News, o porta-voz da coalizão Aleppo Conquest, Mussalam Salloum, disse que o ataque ocorreu em meio a tentativas por parte de seus combatentes de reabrir a sua única rota de abastecimento para cidade de Alepo, conhecida como Estrada Castello.

“Retomamos o distrito de Bani Zaid das milícias pró-Assad após bombardear suas fortificações e destruir dois tanques”, disse Salloum, acrescentando que 18 soldados das forças do regime foram mortos nos confrontos.

“Elas [tropas do regime sírio] eventualmente retiraram-se do distrito e estamos agora preparando uma nova ofensiva para recuperar as áreas recentemente perdidas em Aleppo, incluindo a Estrada Castello”, disse o oficial rebelde ao ARA News.

Isto se deu apenas um dia após as forças do regime atingirem a sede dos rebeldes na cidade e matarem pelo menos 26 combatentes.

A Estrada Castello leva para a metade oriental da cidade de Aleppo, que está agora efetivamente sitiada por forças do regime sírio.

Na quinta-feira, as tropas do regime cercaram um morro dentro do alcance da linha estratégica de abastecimento da Castello. Em seguida, no sábado, as forças do regime sírio impuseram o controle total sobre a Estrada Castello, colocando rebeldes sob cerco pesado.

“Nós não vamos desistir. A luta pela Castello continuará e as nossas forças estão preparando ataques pesados para as tropas pró-Assad lá”, disse o porta-voz rebelde Saleh al-Zein ao ARA News em Aleppo, na segunda-feira.

De acordo com al-Zein, diferentes facções da oposição síria armada decidiram cooperar, a fim de reabrir a sua única linha de abastecimento para a cidade chave de Aleppo.

A coligação Aleppo Conquest é composta por cerca de 31 grupos armados que coordenam ataques contra as forças do governo sírio, o ISIS e os curdos na governadoria de Aleppo.

Reportagem de: Taim Khalil

Fonte: ARA News

Tradução: CLAR

Rebeldes sírios não conseguem reabrir linha de abastecimento de Aleppo

Wednesday, July 13th, 2016

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ALEPPO – forças do regime sírio repeliram uma forte ofensiva por facções rebeldes que buscavam reabrir a sua única rota de abastecimento para a cidade de Aleppo, matando pelo menos 26 soldados rebeldes, fontes militares reportaram neste domingo.


A operação rebelde
tentou recuperar a Castello Road das forças do regime.

A Castello Road leva para a metade oriental da cidade de Aleppo tomada pela oposição, que está agora efetivamente sitiada por forças do regime sírio.

Na quinta-feira, as tropas do regime cercaram um morro dentro do alcance da linha estratégica de abastecimento de Castello. Em seguida, no sábado, as forças do regime sírio tomaram o controle total sobre a Estrada Castello, colocando os rebeldes sob cerco pesado.

“Nós não vamos desistir. A luta pela Castello continuará e as nossas forças estão preparando ataques pesados às tropas pró-Assad lá”, disse o porta-voz rebelde, Saleh al-Zein, ao ARA News em Aleppo.

De acordo com al-Zein, diferentes facções da oposição síria armada decidiram cooperar, a fim de reabrir a sua linha de abastecimento só para a cidade chave de Aleppo.

Reportagem de: Helin Saeed

Fonte: ARA News

Tradução: CLAR

Raqqa: extremistas do ISIS decapitaram cinco civis sob a acusação de espionagem para as forças curdas

Monday, July 11th, 2016

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BEIRUTE – Extremistas do Estado Islâmico (ISIS), no domingo, executaram cinco civis na província de Raqqa, no nordeste da Síria, depois de acusá-los de espionar para tropas curdas, relataram testemunhas e ativistas.

O grupo Polícia Islâmica havia prendido os cinco jovens na cidade de Tabqa na área rural de Raqqa mais cedo no sábado, sob o pretexto de que eles estavam se comunicando com as forças curdas da Unidades de Proteção dos Povos (YPG) no nordeste da Síria.


“Eles foram decapitados publicamente após o Tribunal de Sharia em Raqqa, que os condenaram de espionar para tropas hostis do YPG”, uma fonte local disse ao ARA News, falando sob condição de anonimato por questões de segurança.

“Eles foram decapitados em frente a uma grande multidão, que incluía membros da suas famílias”, disse a fonte.

Combatentes curdos do YPG e seu aliado, as Forças Democráticas Sírias (SDF), lançaram recentemente uma batalha pela área rural de Raqqa e expulsaram ISIS de grandes territórios na zona rural do norte.

Raqqa é uma capital de fato para o auto-declarada Califado do ISIS.

Reportagem de: Salman Muhammad

Fonte: ARA News

Tradução: CLAR