COMEÇA OFENSIVA DO SDF/YPJ EM RAQQA
Sunday, November 6th, 2016URGENTE: Relatos de que o a ofensiva do SDF/YPG em Raqqa acaba de começar. Poderá ser anunciada oficialmente amanhã.
Fonte: Rojava News
URGENTE: Relatos de que o a ofensiva do SDF/YPG em Raqqa acaba de começar. Poderá ser anunciada oficialmente amanhã.
Fonte: Rojava News
Os ataques, detenções e prisões ao povo e seus representantes como parte da violência em curso do Estado em Bakur (Kurdistão do Norte) desde julho de 2015 alcançaram seu pico nos últimos 3 dias. Gültan Kışanak, como primeira co-prefeita do Município Metropolitano de Diyarbakır, que resistiu durante dois anos às torturas na prisão de Diyarbakir durante o golpe militar em 1980, foi colocada sob custódia no dia 25 de outubro de 2016; o edifício municipal foi bloqueado e atacado por centenas de policiais.
No dia 26 de outubro de 2016, as pessoas que se reuniram em frente ao edifício do município para protegê-lo foram atacadas com impunidade com canhões de água e gases lacrimogêneos e muitas pessoas foram maltratadas e detidas. Durante este ataque, as mulheres que resistiram na linha de frente foram um alvo específico. Assim como muitas de nossas companheiras tem sido detidas, a Co-Presidenta do KJA, Ayla Akat Ata, também foi agredida e detida, e foi proibida a visita de seu advogado e familiares durante cinco dias. No dia seguinte, sua casa e a sede das KJA, a organização guarda-chuva das mulheres em Bakur (Kurdistão do Norte), foram invadidas pela polícia e todos os documentos, arquivos e computadoras foram confiscados ilegalmente.
A detenção de Gültan Kışanak foi realizada no mesmo dia em que ela foi ouvida como testemunha na Comissão Parlamentar encarregada de investigar o golpe de estado; a violência e a detenção de Ayla Akat Ata como Co-Presidenta do KJA e ex-deputada no Parlamento entre 2007-2014, e finalmente a invasão da polícia à sede do KJA, demonstra claramente que o principal ataque do governo tem sido à resistência da mulher.
Estes ataques foram realizados contra as mulheres que se organizam sobre a base de gênero-específico e autonomamente, assim como contra seus representantes e instituições, sendo uma continuação das políticas de genocídio contra o povo curdo. Durante o processo conflitivo dos últimos 15 meses, aproximadamente 100 mulheres foram assassinadas, enquanto milhares de mulheres foram detidas e centenas delas foram encarceradas. Igualmente, o ataque contra nossa Co-portavoz, que está dirigido especificamente e com propósito, é um ataque contra as mulheres organizadas em Bakur (Kurdistão do Norte) que levam a cabo esta luta.
Começando nas masmorras, com o lema “Berxwedan Jîyane – resistência é vida”, e organizado em todos os âmbitos sociais de resistência, as mulheres em Bakur (Kurdistão do Norte) continuam sua luta sob a liderança do KJA. As mulheres que vivem o “estado de emergência” em cada “estado” e principalmente submetidas à pressão do sistema dominado pelos homens, sabemos muito bem que a única maneira de romper esta cadeia passa através da resistência e da organização. Contra o sistema que é totalmente intolerante a qualquer mulher que resiste, busca a liberdade e nunca obedece, como KJA chamamos a todas as mulheres companheiras para mostrar suas reações democráticas ao nível mais alto, estar em solidariedade com as mulheres curdas e levar a cabo atos e atividades de solidariedade, e difundir a luta das mulheres para todas as áreas.
twitter: @2015KJABASIN
facebook: KongreyaJinen Azad
Fonte: Rojava Azadi Madri
Tradução: CLAR
Lista dos deputados do HDP, partido político turco pró-curdo, presos por Erdogan hoje. Nas ruas milhares de pessoas protestam sob forte repressão da polícia. Erdogan cortou acesso às mídias sociais e diversos jornalistas curdos vieram sendo presos e seus jornais fechados nos últimos dias.
Foi realizado no dia 1º de novembro na Cinelândia, Rio de Janeiro, o ato em apoio à Rojava em solidariedade à causa curda e pela liberdade de Ocalan. Panfletos foram entregues para levar o assunto à população sem as mentiras que a grande mídia dissemina sobre esta revolução autônoma. O ato foi realizado após uma semana de solidariedade à revolução de Rojava realizada por diversos grupos do Rio de Janeiro. Neste dia internacional de solidariedade também ocorreram atos em diversos países pelo mundo.
#Worldkobaneday on 1. November!
Worldwide Solidarity with the Rojava Revolution:
List of Demonstrations:
————————————————————-
Brasil:
Rio de Janeiro
1 November at 17:00 in UTC-02
Cinelândia in Rio de Janeiro, Brazil
————————————————————-
Germany:
FRANKFURT AM MAIN // PAULSPLATZ
WORLD KOBANE DAY // 1. NOVEMBER // 18.00 UHR
HAMBURG
SAMSTAG | 5.11. | 14:00 UHR | Demonstration ab Gänsemarkt
Biji Rojava! Die Alternative lebt!
————————————————————-
Sweden:
STOCKHOLM
Where: Stockholm, Mariatorget.
When: November 1, 18:00.
————————————————————-
Canada:
MONTREAL:
Assemblée de convergence et potluck pour la journée mondiale de Kobané (1 novembre 2016)
19h (portes à 18h30), Alternatives, 3720 av. du Parc, Montréal, 2ème étage
————————————————————-
Italy:
MODENA:
1. November | 16 Uhr | Via Largo Garibaldi
O ato terá a exibição de um filme sobre a questão de Rojava e distribuição de panfletos.
Puxam o ato e a semana, em ordem alfabética:
Assembleia Popular no Largo do Machado
Comitê de Solidariedade à Resistência Popular Curda (CSRPC)
Comitê Libertário de Apoio a Rojava (CLAR)
Comitê Sindicalismo Revolucionário (CSR)
Federação Anarquista do Rio de Janeiro (FARJ)
Federalismo Autogestão e Liberdade (FAL)
Movimento de Organização de Base – RJ (MOB-RJ)
Organização Anarquista Terra e Liberdade (OATL)
Rede de Informações Anarquistas (RIA)
Rede Estudantil Classista e Combativa (RECC)
União Popular Anarquista (UNIPA)
Os reflexos da questão curda nos movimentos populares do Brasil (31/10)
www.facebook.com/events/1258585820880294/
A questão curda tomou uma projeção internacional após os curdos se tornarem a principal força de combate ao Estado Islâmico. No entanto, o que é ainda de pouco conhecimento, em geral, é a ideologia e o avançado nível organizacional da esquerda curda, principalmente o PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão).
É importante atualmente denunciar a invasão em curso do Estado da Turquia aos territórios da Confederação de Rojava (norte da Síria). O confederalismo democrático, concebido pelo líder do PKK na prisão, Abdullah Öcalan, é a única saída para as guerras que assolam o Oriente Médio. Esta é a ideologia hegemônica no movimento popular curdo de esquerda. Por isso, é fundamental aprendermos com as experiências socialistas do mundo e traçarmos um paralelo para nossa realidade.
Mesa composta por:
– Coletivo de apoio à Rojava
– Comitê de Mobilização UERJ
– RECC/RJ
A guerra na Síria e a Revolução Curda (26/10)
www.facebook.com/events/322509568129456/
O Comitê de Solidariedade à Resistência Popular Curda (CSRP) convida para atividade de debate em torno da guerra da Síria e a revolução Curda.
Estamos propondo um texto disparador escrito por um integrante do comitê para debate.
O texto pode ser lido em: https://medium.com/@rodrigosilvadoo/a-revolução-curda-e-a-luta-pela-democracia-na-síria-860b777c0e7e#.6wbwld28o
A questão curda torna-se cada vez mais complexa em torno dos movimentos imperialistas dentro do contexto da questão síria e sua guerra civil. Debater essa questão é compreender melhor o processo que ocorre naquele território.
Essa atividade também faz parte da Semana de Solidariedade a Rojava, organizada por diversas entidades.
O debate “A Guerra na Síra e a Revolução Curda” tem o apoio do Círculo de Estudos Libertários Ideal Peres, espaço público da Federação Anarquista do Rio de Janeiro
Rojava- Revolução das Mulheres. (28/10)
www.facebook.com/events/1845929482303384/
O Grupo de Estudos Anarquistas Maria Lacerda de Moura fará parte da Semana de Solidariedade à Rojava – www.facebook.com/events/710420529115171/
A característica que mais chama a atenção mundialmente na revolução de Rojava e na resistência curda é o grande protagonismo das mulheres. Elas não só estão na linha de frente da luta contra o Estado Islâmico (Daesh) e as invasoras forças sírias e turcas, como são essenciais no planejamento e nas decisões no que diz respeito à organização social autônoma da Federação de Rojava e Norte da Síria.
Abdullah Ocalan demonstra isso em seus escritos da prisão que deram origem ao livro Libertando a Vida: A Revolução das Mulheres. Nele, discorre sobre a importância do protagonismo da mulher na revolução social verdadeiramente libertária e democrática, além de realizar um histórico sobre como a origem do poder e do autoritarismo está profundamente ligada à origem da dominação patriarcal.
Convidamos a todas e todos para uma conversa sobre a importância da libertação da mulher para a libertação de toda a sociedade, em Rojava e no resto do mundo.
Como texto disparador, serão disponibilizados trechos do livro acima mencionado, que em breve será lançado em português.
Link para o texto: estudosanarquistas.noblogs.org/archives/228
Como parte desse chamado, a assembleia desta quinta-feira terá uma exposição e debate sobre o papel das assembleias populares na revolução de Rojava. Uma revolução que não busca a fundação de um Estado, que é anti-capitalista, baseada na democracia direta, na libertação da mulher e na ecologia. Alguns dos temas que serão abordados:
-É possível viver numa democracia que não seja representativa.
-O papel da libertação feminina em uma sociedade igualitária.
-O papel das etnias e minorias na construção de uma democracia direta.
– O papel do federalismo e da autogestão num projeto anti-capitalista.
– Assembleias Populares e o Confederalismo Democrático.
Convidamos todas e todos a participarem.